MB Review: Kagurabachi #1
Chihiro é um jovem garoto, filho de Kunishige Rokuhira, um ferreiro independente especializado na forja de espadas através de um método especial, responsável por criar seis lâminas com poderes inimagináveis. Admirando a trajetória de seu pai, Chihiro se dedicava intensamente para seguir o mesmo caminho, até que uma tragédia mudou sua vida por completo.
Ao lado de Shiba, um antigo amigo da família, Chihiro parte em busca de vingança contra os Hishaku, um grupo de feiticeiros envolvidos no incidente que tirou a vida de seu pai e resultou no roubo das seis espadas lendárias. Assim, tem início uma história movida por vingança e orgulho.
A premissa de Kagurabachi não apresenta grandes inovações, e ciente disso, a narrativa aposta em um ritmo ágil, sem enrolações, entregando rapidamente aquilo que o leitor busca, nos apresentando os elementos fundamentais para estabelecer o universo da obra.
Embora o desejo de vingança seja o principal motor da trama, a obra introduz outros mistérios interessantes que permanecem em segundo plano e têm potencial para serem explorados no futuro, como a verdadeira história da guerra em que o pai de Chihiro participou, forjando suas espadas poderosas.
Aliada à narrativa dinâmica, a arte de Takeru Hokazono é, sem dúvida, um dos maiores destaques de Kagurabachi. Com cenas de ação belíssimas e páginas duplas impressionantes, o mangaká consegue prender a atenção do leitor de maneira intensa.
A edição da Panini segue o mesmo padrão das demais publicações da editora. Assim como em outros lançamentos recentes, o primeiro volume acompanha brindes, como um marcador de páginas e um adesivo para ser utilizado no diário de leitura.
Kagurabachi é o típico shounen que não traz nada de realmente novo, mas consegue entreter com a forma diferenciada com que o autor trabalha elementos já conhecidos em outras obras do gênero, revelando um potencial promissor para os próximos volumes. Com a expectativa certa e buscando uma leitura divertida, Kagurabachi pode ser uma excelente escolha.
