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MB Review: #DRCL – Midnight Children #2

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Tempo de Leitura 2 minutos

Confira o review do volume 1

A chegada de um novo personagem

Um misterioso professor havia chegado da Holanda para ajudar a curar os alunos de uma estranha doença. Seu nome era Abraham Van Helsing e, após conhecer Mina, ele acaba descobrindo a possível origem de uma misteriosa mancha vermelha que cresce gradualmente pela parede da escola.

A relação entre o Professor Helsing e Mina traz um novo frescor para a obra, principalmente por explorar mais profundamente a mentalidade e os sentimentos de reclusão que Mina carrega, dando camadas à personagem ao mostrar que, talvez, as coisas possam mudar.

Uma reinterpretação diferenciada

A situação com Luke/Lucy piora, e agora todas as cinco crianças precisam se unir para salvá-lo, com a ajuda de Helsing. E o ponto mais interessante é como Shin’ichi reinterpreta a figura de Drácula nesta obra. Ele foge do clichê do vampiro de terno, e o retrata como uma criatura mitológica capaz de mudar de forma e assumir diversas identidades.

Apesar dos méritos, o ponto fraco da obra está na forma como o autor conduz algumas passagens ao longo deste segundo volume. Ao misturar passado, presente e até mesmo o futuro sem deixar essas transições bem marcadas, a narrativa pode se tornar confusa, exigindo do leitor uma leitura atenta para decifrar esse quebra-cabeça temporal.

Uma arte vislumbrante

A narrativa visual de Shin’ichi Sakamoto continua sendo um espetáculo à parte, com páginas duplas dinâmicas que proporcionam uma experiência quase cinematográfica. Seu traço detalhado e refinado evoca um misto de sensualidade e um tom macabro que combina perfeitamente com a proposta do mangá.

A edição nacional

A edição da Panini apresenta um dos projetos gráficos mais belos do ano, com hot stamping vermelho na tipografia da capa e contracapa, complementando de forma elegante a estética da obra. Internamente, ela segue o padrão de outras obras da editora, com papel offwhite e a primeira página colorida, seguindo o original.

Vale a pena continuar?

DRCL – Midnight Children segue com uma narrativa de alto nível, oferecendo uma releitura instigante da clássica história que a inspirou. Apesar de conter passagens confusas, a obra sai de sua fase introdutória e começa a preparar o terreno para acontecimentos cada vez mais impactantes.

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