MB Review: Billy Bat #3

1 de julho de 2025 Misael Feitoza

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Tempo de Leitura 2 minutos

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Uma conspiração além da ficção

Com o assassinato de Kennedy se aproximando, Billy Bat entra numa espiral cada vez mais densa e paranoica. Kevin Yamagata tenta impedir que a História siga seu curso trágico, enquanto o próprio Lee Harvey Oswald começa a duvidar do que faz sentido — e do que é manipulação. E o pior: tanto ele quanto Kevin são capazes de ver o morcego. Coincidência? Nunca é.

Thriller político com peso histórico

Este terceiro volume avança como um thriller político. Uma América dos anos 60 com um olhar inquietante: Ku Klux Klan, tensão racial, teorias da conspiração e até doppelgängers entram na jogada. A ficção se funde com a realidade histórica de forma quase indiscernível — como se o mangá revelasse uma versão mais insana (e mais lógica?) do mundo real.

Conexões surpreendentes e personagens recorrentes

Personagens de volumes anteriores retornam de forma inesperada, e tudo parece conectado por uma linha invisível traçada por Billy — um ser cada vez mais ambíguo. Ele guia, manipula, salva e condena ao mesmo tempo. Vilão? Profeta? Ou só um espelho do que há de pior (ou mais verdadeiro) nos humanos?

O morcego, o autor e o destino

Oswald no fim foi apenas um fantoche da história da humanidade. Urasawa traçou sua trajetória com tensão, melancolia e um quê de redenção trágica. E quando Kevin começa a vislumbrar maneiras de mudar a História através de suas páginas, a metalinguagem atinge outro nível: quem é autor de quê? Quem escreve o destino? E quem, afinal, decide o fim da história?

Um volume vertiginoso

Billy Bat chegou ao seu ponto mais vertiginoso. Tudo parece prestes a colapsar — ou se encaixar. É impossível prever o próximo passo… e talvez seja exatamente essa a função do morcego.