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Os heróis mais poderosos da terra são vítimas de um vírus que transforma os humanos em mortos vivos. Tudo isso em formato mangá! Confira nossa análise de Avante Zumbis #1.
Os Vingadores é o grupo de heróis mais conhecidos do mundo. Todos conhecem Homem de Ferro, Thor, Capitão América e companhia, mas, no Japão, a concorrência é pesada. Com Goku, Naruto, Luffy e tantos outros heróis, a hegemonia conquistada no ocidente é ofuscada em terras nipônicas.
Para aumentar a popularidade, a Marvel, assim como a DC, investem em versões em mangás de seus personagens, principalmente para estimular os personagens com filmes.
Avante Zumbis é uma história dentro do MCU, localizada entre o primeiro e o segundo filme da quadrilogia. Nela encontramos os Vingadores tendo de lidar com uma ameaça invisível, resultado das pesquisas com os chitauris.
É no mínimo exótico ver esses personagens tão conhecidos em formato mangá. Todos possuem características marcantes, mas são “fofos”, o que pode agradar fãs de mangás e gerar muitas críticas dos leitores mais conservadores.
A história é boa? Não é ruim, mas também não é espetacular. Tanto a Marvel quanto a DC pecam em colocar seus heróis com personagens genéricos japoneses, que pouco ou nada agrega num contexto maior, e os heróis acabam agindo conforme as decisões desses personagens.
Outro ponto a ser discutido é a disposição da história. Ela simplesmente acaba em um one shot sobre um personagem Marvel, também seguindo a ideia do MCU, que deixa um buraco sem gatilho para um segundo volume.
Vale destacar o projeto do mangá. Ele é pequeno, lembrando muito uma light novel. Sem contar que a quarta capa é feia e bem genérica. Me senti voltando ao início do século quando a própria Panini usava esse artifício.
Avante Zumbis deve ser considerado um material para marketing da Marvel, sem maiores ambições, que tenta cumprir o seu objetivo com uma história voltada para os fãs do personagem. Se o seu final é bom? Saberemos só no volume 2.
