MB Review: O Sistema de Autopreservação do Vilão Desprezível #2

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Depois de ser jogado aos lobos, Luo Binghe está de volta liderando a mam- manada no segundo volume de “O Sistema de Autopreservação do Vilão Desprezível”, que entrega muitas emoções a cada página virada.

E se você não quiser spoilers, pare imediatamente!

No final do primeiro volume, Shen Quingqiu não teve outra escolha a não ser cumprir com as determinações do sistema e mesmo com ressalvas, empurra seu jovem discípulo para o abismo sem fim. Uma atitude cruel, mas de acordo com o sistema, crucial para o desenvolvimento do enredo. 

O que tranquiliza Shen, é seu conhecimento prévio dos acontecimentos deste universo, no entanto, tudo vira de ponta cabeça quando Luo Binghe retorna alguns anos antes do esperado, deixando Shen em pânico. E junto de Binghe, o sistema, que até então esteve em stand by também faz o seu retorno triunfal, e não necessariamente para ajudar, mas talvez para atrapalhar, afinal de contas o importante é participar. 

A presença de Luo Binghe desencadeia uma série de eventos envolvendo diversos personagens, de cultivadores a demônios poderosos, todos são arrastados para o conflito. Rola muita treta, exposed e tudo que é tipo de mal-entendido e desgraça possível, criando um caos generalizado que o Shen jura que vai se resolver com um artifício literário muito típico do gênero que é o “morreu mas passa bem”. E assim, num ato performático, ele se autodestrói nos braços do protagonista, mas ao fazer isso, ele só joga mais lenha nessa fogueira.

É claro que Shen tem um plano mirabolante por trás de sua “morte”, ele só não contava com a variável dos sentimentos de Binghe e nas consequências de partir o coração de um meio-demônio imaturo, obcecado, superpoderoso e imprevisível.

Os saltos temporais são fundamentais para o desenvolvimento da trama e do relacionamento entre os personagens e quando Shen volta dos mortos, ele encontra um Luo Binghe já adulto, mas a parte do harém ainda não existe e finalmente Shen vai descobrir por quê!

Para completar, Binghe vivencia a experiência de um usuário médio do Twitter, que é ser mal interpretado e acusado de todos os males do mundo, e para apaziguar a situação que há muito tempo já saiu de controle, o mestre se oferece como tributo ao discípulo, encerrando o volume e criando um gancho sensacional para o que está por vir.

A leitura deste volume foi tão divertida e satisfatória quanto a primeira, graças ao texto afiado e qualidade do material, que mantém o padrão atual das novels da NewPOP. 

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