MB Review: Kagurabachi #2 e #3

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Confira a resenha do primeiro volume

Chihiro acaba enfrentando Soujou, portador de uma das espadas especiais criadas por seu pai e que agora está atrás de Char, em uma batalha frenética. É nesse ponto que a obra começa a abordar um dilema moral envolvendo o legado dessas espadas e como seu significado muda de acordo com o uso que cada portador faz delas, revelando também o verdadeiro propósito por trás de sua criação.

Após esse embate, conhecemos alguns membros de confiança da Kamunabi, que ficam responsáveis por encurralar Soujou, enquanto Chihiro tem a missão de salvar Char, que está sendo torturada.

É incrível como, neste ponto, o autor consegue mesclar ação intensa com o desenvolvimento dos personagens-chave deste arco, desde a inocente Char até o enigmático e perturbador Soujou. Há um cuidado notável em aprofundar suas personalidades, permitindo que o leitor crie uma conexão genuína com cada um deles.

Somos então apresentados a novos personagens, como Hakuri Sazanami, filho de um dos líderes do clã de mesmo nome, responsável pelo leilão da espada especial “Primorosa”. Ele acaba se aliando a Chihiro para confrontar sua própria família. Outro destaque é Hiyuki Kagari, uma poderosa feiticeira da Kamunabi encarregada de perseguir Chihiro.

É interessante como o autor consegue transicionar de um arco para outro de maneira fluida, mantendo o ritmo da narrativa e evitando qualquer sensação de monotonia nesse processo de “transição de arco”. A nova premissa desperta curiosidade e expectativa sobre o que virá a seguir, apresentando personagens carismáticos e habilidades únicas que trazem uma dinâmica diferenciada à obra.

A arte de Kagurabachi continua sendo um deleite visual. As cenas de ação são impressionantes, com uma pegada cinematográfica que realmente enche os olhos. É, sem dúvidas, um dos mangás de espada mais bem desenhados atualmente, com combates dinâmicos e visualmente impactantes. O design dos personagens também merece destaque, especialmente entre os membros da Kamunabi e do clã Sazanami.

Kagurabachi continua entregando um excelente entretenimento. Sua história, embora simples, é envolvente e prende a atenção do leitor do início ao fim. Sem exageros, é facilmente um dos mangás shounen mais divertidos publicados pela Panini no momento, e faz jus à boa fama que o cerca. Continua mais do que recomendado.

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