Gachiakuta realmente vale o hype da temporada? Primeiras Impressões
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Por Fábio Caparroz -18/07/2025 ás 14:16
Se existe um anime que está dominando as conversas desta temporada, é Gachiakuta. Com uma campanha de divulgação intensa e um público fiel desde o mangá, a expectativa era alta. Mas será que os primeiros episódios entregam o que prometem?


Produção e estreia mundial
Gachiakuta é produzido pelo estúdio Bones e tem direção de Naoki Amano. A estreia aconteceu mundialmente através da Crunchyroll, com premières exclusivas em diversos países — incluindo o Brasil.
A série chegou com dois episódios iniciais que chamaram atenção não só pela história, mas também pela qualidade técnica da animação.
Resumo dos dois primeiros episódios
Nos episódios iniciais, conhecemos Rudo, um jovem nascido em uma sociedade dividida entre os “puros” e os “descartáveis”. Acusado injustamente de um crime, ele é condenado ao “Abismo”, um mundo formado por lixo e criaturas bizarras.
Lá, ele descobre segredos sombrios sobre a sociedade em que vivia, conhece novos aliados e começa sua jornada de sobrevivência e redenção em meio a um sistema opressor. A crítica social é evidente desde os primeiros minutos, com uma abordagem direta sobre desigualdade, exclusão e preconceito.


Impressões pessoais: do mangá para o anime
Minha primeira experiência com Gachiakuta foi através do mangá, atualmente publicado no Brasil pela Editora Panini. Apesar da trama interessante, o traço da autora Kei Urana não me agradou inicialmente — achei visualmente poluído, confuso e de difícil absorção.
Porém, o anime surpreende. A adaptação visual melhorou bastante o design dos personagens e ambientes, tornando tudo mais “limpo” e agradável aos olhos, sem perder a identidade do original. A animação valoriza os combates e os momentos dramáticos com maestria.
Trilha sonora, ritmo e fidelidade ao mangá
Tanto a abertura quanto o encerramento são marcantes, com músicas que combinam bem com o tom da série. A trilha sonora durante os episódios também entrega emoção e intensidade, especialmente nas cenas de ação.
Outro ponto positivo é a fidelidade ao mangá. Os dois primeiros episódios seguem o enredo original quase sem alterações — o que pode agradar os leitores. A violência e a crítica social são bem exploradas e não soam forçadas.


Crítica social que impacta
Um dos destaques de Gachiakuta é a forma como aborda o tema do descarte de lixo associado à desigualdade social. Isso é feito de maneira dinâmica e envolvente, sem parecer didático ou cansativo. A obra levanta reflexões relevantes dentro de uma narrativa empolgante, especialmente para fãs de battle shounen com conteúdo mais denso.
Gachiakuta entrega ou não?
Se os episódios seguintes manterem o ritmo dos dois primeiros, Gachiakuta tem tudo para se firmar como um dos grandes animes da temporada. A animação está fluida, o universo é instigante e os temas tratados são relevantes.
O anime tem potencial até para superar o mangá em alguns arcos que, na versão impressa, se arrastam e podem cansar os leitores mais acostumados com ação constante.


Você já assistiu aos primeiros episódios de Gachiakuta?
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