MB Review: Elden Ring – Become Lord #1
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A busca pelo Anel Prístino
Um misterioso cavaleiro é enviado para as Terras Intermédias com o intuito de conquistar o poderoso Anel Prístino e, assim, tornar-se o Lorde Prístino. Mas sua tarefa está longe de ser fácil. Ao adentrar a primeira região dessas terras, Limgrave, o jovem se depara com seus primeiros desafios: enormes criaturas que investem contra seus inimigos com uma aura assassina intensa.


Um fantástico mundo de fantasia medieval
Elden Ring: Become Lord joga o leitor diretamente em um mundo de fantasia medieval e não se preocupa em apresentar uma história minuciosa ou repleta de nuances. Pelo contrário, a proposta da obra é entreter e destacar momentos-chave do jogo que a inspirou – e isso não é um ponto negativo.


Adaptar um jogo como Elden Ring é uma tarefa desafiadora, mas o quadrinho foca em oferecer uma experiência visual impressionante, e cumpre esse propósito com maestria. Mesmo quem nunca teve contato com o jogo pode aproveitar o mangá, especialmente pela narrativa ágil – desde que esteja com a expectativa certa: trata-se de um entretenimento visual, e não de uma obra que pretende desvendar toda a complexa história de origem do universo do jogo.
Uma experiência visual fantástica
A arte, assinada pelos irmãos que se identificam como Hand Punch, é o ponto alto do mangá e, consequentemente, sua maior qualidade. A dupla entrega cenas de ação deslumbrantes, retratando com fidelidade alguns dos mais grandiosos inimigos do jogo. Ainda assim, algumas batalhas acabam sendo resumidas demais e poderiam ser mais extensas para valorizar os confrontos.


A edição nacional
O formato da edição nacional surpreende: publicada em um tamanho maior que o tradicional, com páginas totalmente coloridas em papel couchê, sobrecapa, marcador de página e até um adesivo para colar no diário de leitura.


Vale a pena?
Elden Ring: Become Lord é uma obra que aposta em uma experiência visual de alto nível e não se propõe a explicar toda a vasta lore do universo original. Para os fãs do jogo, o mangá pode ter um valor adicional pelas referências sutis nas batalhas. Fica a recomendação para quem busca algo divertido – com a ressalva de não esperar uma narrativa coesa ou aprofundada.