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Dezoito das maiores editoras de mangá e anime do Japão, incluindo Kodansha, Kadokawa, Shogakukan e Square Enix, divulgaram um comunicado conjunto condenando o uso do sistema de geração de vídeo e áudio Sora2, desenvolvido pela OpenAI.
Segundo a declaração, o modelo de inteligência artificial estaria gerando conteúdos que imitam obras originais das companhias, configurando violação de direitos autorais. O Sora2 utiliza um sistema de aprendizado de máquina baseado em opt-out, permitindo o uso de qualquer obra para treinamento até que o titular solicite sua remoção — prática que contraria a legislação japonesa, que exige autorização prévia para uso de material protegido.

As editoras, em parceria com a Content Overseas Distribution Association (CODA), exigem que a OpenAI:
- Pare de utilizar obras sem autorização
- Adote maior transparência nos dados de treinamento
- Ofereça compensação justa aos detentores de direitos
- Mude para um modelo opt-in, com uso permitido apenas mediante consentimento
Apesar da crítica, o comunicado reforça que as empresas apoiam o avanço da tecnologia de IA, desde que ela respeite a propriedade intelectual e o trabalho dos criadores. As editoras também afirmaram que tomarão medidas legais se necessário.
O sistema Sora2 foi lançado pela OpenAI em 30 de setembro de 2025, e desde então tem gerado polêmica sobre os limites éticos e legais da inteligência artificial na criação de conteúdo.


Esse pessoal do Open AI e outras empresas de IA devem estar se achando a última bolacha do pacote e que podem tudo porque “Ah, o progresso!!”, não é bem assim.
O que deveria ser feito de comum acordo é que as IAs só poderiam ser usadas com conteúdos de domínio público, copyleft, creative commons e similares. Pronto, acabava todo o imbróglio com direito autoral e empresários. Mas os caras querem meter o louco como se tudo que estivesse na internet é domínio público por natureza, daí não dá!